Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Natália Araújo de |
Orientador(a): |
Monsma, Karl Martin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172931
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Resumo: |
Diferentes políticas de colonização levaram migrantes à Amazônia Legal Brasileira e análises econômicas e políticas dessas marchas já foram realizadas. Todavia, pesquisas que analisam a memória cultural dos atores desse processo – os migrantes e os atingidos pelas políticas de colonização (neste caso os indígenas Xavante) – ainda são escassas. Buscando auxiliar no preenchimento dessa lacuna, este trabalho se baseia em uma pesquisa qualitativa realizada em uma pequena cidade do Mato Grosso – Nova Xavantina –, tendo como objetivo compreender como a memória da cidade é mobilizada para segregar os Xavante no cenário local. A análise percorreu três eixos – mídia, educação e política – e estes apontam que a memória celebrada e destacada como oficial no município é a do grupo que chegou à região a partir da primeira política de colonização – a Marcha para o Oeste –, mesmo que os indígenas já estivessem no espaço antes. O trabalho mostrou também os meios usados para invisibilizar a memória Xavante em uma cidade que tem em seu nome uma homenagem aos indígenas, mas que lhes nega o protagonismo na história local. |