Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Raul de Carvalho |
Orientador(a): |
Flores, Valdir do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/272021
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Resumo: |
Este trabalho, de cunho epistemológico e historiográfico, objetiva discutir a influência do Romantismo alemão sobre o encaminhamento da Gramática Comparada rumo aos princípios inerentes à Ciência Moderna, precisamente a partir da investigação dos ecos românticos sobre a figura do germanista alemão Jacob Grimm (1785–1863). O ponto de partida deste trabalho é o reconhecimento, amplamente difundido, de que a Gramática Comparada emerge em meio ao ápice do movimento romântico alemão, bem como a constatação de Milner (2021[1995]) de que a Gramática Comparada anuncia, em Linguística, os princípios de uma ciência galileana. Considerando essas duas observações, busca-se responder à seguinte questão norteadora: qual o papel exercido pelo Romantismo alemão na constituição de um conhecimento linguístico por Grimm que permitiu à Gramática Comparada anunciar, em sua configuração epistêmica, os princípios de uma Ciência Moderna, à qual, em certa medida, os românticos foram hostis? Para isso, investigam-se os modos pelos quais os ecos do Romantismo alemão que reverberam nas reflexões de Grimm abrem a possibilidade de o conhecimento linguístico por ele produzido configurar-se nos moldes de uma Ciência Moderna, que requer a matematização do objeto. Nas páginas iniciais, (cf. Capítulos 1 e 2), são definidos os termos pelos quais a Historiografia Linguística (HL) integra essa investigação, que articula, ainda, a HL com a epistemologia apresentada por Milner (1996; 2002; 2012[1978]; 2021[1995]). Na Parte I, estabelece-se o clima de opinião subjacente à Alemanha romântica oitocentista (cf. Capítulo 3, § 3.1 e 3.2), especificamente dois de seus aspectos: o ideológico e o epistemológico. Na Parte II, realiza-se uma discussão analítico interpretativa da obra de Grimm situada em seu contexto e das possibilidades que se abrem a partir dos efeitos exercidos sobre o germanista pelos pressupostos românticos (cf. Capítulos 4 e 5), que, apesar de evocarem elementos que, a rigor, impediriam o tratamento literal do objeto, imprescindível à ciência galileana, definem, para a língua, um interior cujos desdobramentos escapam à posição ontológica que o sustenta. |