Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lobato, Marina Dupré |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://app.uff.br/riuff/handle/1/3682
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Resumo: |
Neste estudo, levamos em consideração os pressupostos teóricos que orientaram os irmãos Grimm em seu trabalho de compilação e estabelecimento de narrativas orais populares para sugerir uma tradução crítica, em Português Brasileiro, de “Die Kinder zu Hameln” (“As crianças de Hamelin”), lenda número 245 da compilação “Deutsche Sagen” (GRIMM, 2009 [1816 e 1818]). Esta proposta é justificada pela constatação de que ainda não há traduções desta lenda no Brasil. Embora muito popular no país, esta narrativa, assim como a maioria das histórias dos Grimm, é conhecida apenas por meio de adaptações voltadas para o público infantil. Portanto, nossa tradução é dirigida ao público acadêmico e proposta sob três perspectivas: a da sociolinguística, em especial nos estudos sobre línguas em contato, com ênfase em identidade linguística e cultural; a da filologia germânica; e a dos estudos de tradução. Com base na revisão de estudos sobre íngua, cultura e identidade, introduzimos os estudos de gramática e cultura contrastiva (Kulturkontrastive Grammatik), de Salifou Traoré (2009), e da "analítica da tradução", de Antoine Berman (2007). Com o suporte desses dois autores, procuramos relacionar, respectivamente, a distinção dos “níveis linguístico-culturais específicos” (sprachkulturspezifische Ebenen) com as noções de “tendências deformadoras da letra”, em contexto de tradução. O corpus selecionado para este estudo, além das “Deutsche Sagen” (“Lendas alemãs”), é composto pelo “Deutsches Wörterbuch” (Dicionário etimológico de autoria dos Grimm) e prefácios e notas de “Kinder- und Hausmärchen” (“Contos de fada infantis e domésticos”) (GRIMM, 2009 [1857]), por cartas dos irmãos, bem como pela autobiografia de Jacob Grimm (GRIMM, 2013 [1831]). O resultado dessas interpretações serve como base para a análise da tradução apresentada neste estudo |