Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Ana Clara |
Orientador(a): |
Soares, Paulo Roberto Rodrigues |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/106342
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Resumo: |
Os processos de metropolização e suas extensões na constituição das cidadesregiões globais são vivenciados nas grandes aglomerações urbano-industriais do capitalismo flexível e globalizado da atualidade. Estes processos atuam espacialmente em pelo menos dois sentidos: o primeiro, de ampliação das formas urbano-industriais das metrópoles, muitas vezes extrapolando suas delimitações formais; o segundo, de intensificação das transformações internas das mesmas, e da ressignificação de suas formas e conteúdos. Neste último, as antigas formas da cidade industrial presentes na metrópole consolidada despontam como cemitérios industriais. O estudo dos cemitérios industriais da metrópole de Porto Alegre, apresentado nesta tese, procura analisar a inclusão destas formas espaciais na sua complexidade atual. Partimos do resgate histórico da sua constituição como cidade industrial e seu posterior processo de metropolização, desconcentração e reconcentração que a caracterizam atualmente como uma metrópole de serviços. A seguir, trabalhamos as diferentes abordagens teóricas nos estudos dos cemitérios industriais. A antiga área industrial do Quarto Distrito de Porto Alegre é o estudo de caso apresentado, sendo que sua análise se dá a partir da inserção dos espaços industriais em três lógicas: lógica global, lógica regional e lógica local. Concluímos que os cemitérios industriais, espaços residuais da cidade industrial na metrópole, inserem-se de modo desigual nos diferentes circuitos da acumulação urbana. |