Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Bolzan, Anderson Michel Soares |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/157568
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Resumo: |
O conhecimento dos mecanismos de pastejo dos equinos em pastos nativos é fator relevante para a melhor compreensão das relações dos animais com a complexidade da vegetação, possibilitando a otimização das funções ecossistêmicas e viabilização da criação. Com este propósito, foi avaliado por meio de monitoramento contínuo, o comportamento ingestivo de seis potros ao pé de éguas Crioulas, do nascimento aos 130 dias de idade, com intervalos 15 dias. Os animais foram divididos em duas manadas, manejadas em pastoreio contínuo, com oferta de forragem não-limitante, em pastagem natural do Bioma Pampa, região de Campos de solos rasos, Santana do Livramento, RS. Foram verificadas as relações e fatores de influência no aprendizado de pastejo do potro. O monitoramento contínuo por observação direta permitiu avaliar instantaneamente os bocados realizados pelos potros, durante quatro horas a partir do amanhecer, e quatro horas antes do anoitecer. Foram realizadas simulações de bocados para estimativa de MS de cada categoria de bocado e taxas de ingestão de MS instantânea dos animais. A composição e diversidade da dieta do potro em relação à mãe e aos pares demonstrou padrões de distanciamento que evidenciam funções definidas com a idade na evolução da herbivoria do potro. Verificaram-se duas fases bem definidas na evolução do pastejo do potro. A primeira fase exploratória, entre 0 e 60 dias, caracterizada pela grande diversidade de bocados e baixa ingestão de MS vegetal. Neste período, a base do aporte nutricional é via amamentação, e evidencia o maior distanciamento entre componentes da dieta de mãe e respectivo potro. O índice de diversidade da dieta do potro é maior que o índice de diversidade da vegetação, o que ratifica o caráter exploratório. A segunda fase, de especialização, inicia a partir dos 60 dias, onde ocorre uma especialização para a função ingestão de MS, preconizada pelo aumento na MS e diminuição na diversidade dos bocados. O grande aumento na ingestão de MS pelo potro entre 60 e 80 dias de vida denota um alinhamento das funções de égua e potro, com os padrões de composição da dieta semelhantes, se estabilizando ao redor de 100 dias. Entretanto, há diferenças entre as dietas dos grupos familiares (égua-potro), confererindo um fator cultural materno filial. A identificação dos períodos e fatores de aprendizagem do potro pode respaldar estratégias de manejo para melhor condução dos métodos de pastoreio dos equinos em ambientes pastoris, especialmente em pastagens naturais com grande biodiversidade, visando contemplar e ampliar funções ecossistêmicas. |