Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Porciuncula, Marcelo Lameiro
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Orientador(a): |
Duarte, Claudia Acosta
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pampa
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Programa de Pós-Graduação: |
Mestrado Acadêmico em Ciência Animal
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Departamento: |
Campus Uruguaiana
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.unipampa.edu.br:8080/jspui/handle/riu/5471
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Resumo: |
As condições de criação dos equinos podem levar a inúmeras alterações metabólicas e patológicas, sendo que as variações mais evidentes estão nas fases de adaptação ambiental e crescimento. Apesar disso, é evidenciada uma escassez de informações no que tange a parâmetros para interpretação em equinos jovens da raça crioula, sendo raros os estudos direcionados a compreender os seus parâmetros fisiológicos. Assim, os dados de base desses animais, na grande maioria das vezes, são tratados de forma empírica e, diferente de outras raças, as informações sobre o metabolismo e a fisiologia ainda não estão bem esclarecidas cientificamente. O presente estudo foi realizado com objetivo de mensurar os valores séricos de hematócrito, proteínas plasmáticas totais, fibrinogênio, creatina quinase, aspartato aminotransferase e lactato, com intuito de estabelecer as oscilações fisiológicas entre os grupos etários e o sexo em potros da raça Crioula, do nascimento aos 2,5 anos. Utilizou-se 85 potros, distribuídos em sete grupos experimentais, de acordo com a estratificação etária: Grupo 1, amostras de animais com até 15 dias de vida (n=70); Grupo 2, de animais entre 15 e 30 dias de vida (n=67); Grupo 3, entre 30 e 90 dias (n=75); Grupo 4, entre 90 e 180 (n=64); Grupo 5, entre 180 e 270 dias (n=59); Grupo 6, entre 270 e 540 dias (n=39); e Grupo 7, entre 540 e 720 (n=17). Foram considerados, na análise dos resultados, os fatores etários e sexuais. Observaram-se valores mais elevados no G1, G2 e G3 para a análise de hematócrito e nos machos do G7, já quando observados os valores de PPT, os G3, G4, G6 e G7 apresentaram aumentos significativos. Os valores de fibrinogênio se diferiram estaticamente entre os G2, G3, G4 e G6 quando comparados ao G1, que demonstrou o maior valor. A enzima CK apresentou o maior valor no G5 e AST no G7. Já o G1 foi responsável pelo menor valor de CK, sendo estatisticamente diferente do G5, G6 e G7, e a AST assumiu valores equilibrados dos 30 dias até 2,5 anos e apresentou aumento significativo nos machos ao comparar os sexos no G3. A análise de lactato apresentou o valor mais alto no G3 e diferiu apenas do G1 e G7. A interpretação dos resultados permitiu concluir que valores hematológicos e bioquímicos sofrem alterações entre as diferentes idades de potros da raça crioula. Assim, esses parâmetros devem ser levados em consideração durante a interpretação dos exames. |