Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Gama, Juliana Almeida Nogueira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/155858
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Resumo: |
A mortalidade durante os períodos pré e pós-natal representa uma perda considerável na espécie equina. A compreensão das alterações cardiovasculares durante prenhez é fundamental para o manejo das fêmeas prenhes e dos fetos. As observações clínicas confirmam que as mudanças ocorrem, embora a natureza exata destas alterações não seja bem evidente na literatura equina. O monitoramento da frequência cardíaca no feto, não só possibilita a verificação da saúde fetal e viabilidade, mas também fornece informações sobre o estágio de desenvolvimento do sistema nervoso autônomo. Desta forma, os objetivos do presente estudo foram descrever o comportamento dos parâmetros eletrocardiográficos (ECG), valores normais da frequência cardíaca (FC) e índices de variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nas éguas e nos neonatos. Para tal, foram utilizadas 10 éguas, de diferentes idades, pertencentes à raça Mini-Horse em todos os meses de gestação (11 meses) e após o parto. As éguas e os potros foram avaliados nos momentos, 24h, 7o, 14o, 21 o, 28 o e 35 o dia após o nascimento. A frequência cardíaca das éguas ao serem avaliadas em conjunto apresentou significância estatística (P<0,05), assim como as amplitudes das ondas S, T negativa e duração do intervalo PR. As amplitudes das ondas P1 e R variaram estaticamente entre os momentos subsequentes durante a gestação. Quanto aos neonatos foram temperatura foram diferentes quando avaliadas em conjunto e entre os momentos. No eletrocardiograma (ECG) houve diferença na amplitude das ondas P1 e P2 ao serem avaliadas em conjunto. Os resultados não foram influenciados pelas modificações que ocorrem no organismo durante a gestação. O desenvolvimento neonatal não teve influencia para alterar significativamente os resultados. A FC materna quando avaliadas em conjunto variou estatisticamente (P<0,05) e baixa frequência (LF) em Hz apresentou aumento no 28° dia após o parto e quando comparada entre os momentos subsequentes P<0,05. Foi possível mensurar a FC e VFC do feto a partir do 4º mês (em torno de 113 dias). A FC neonatal diminui ao avançar da gestação e ao avançar da idade, apresentando diferença estatística ao avaliadas em conjunto (P=0,01987); A média dos intervalos RR (SDNN) variou estatisticamente quando avaliado em conjunto (P=0,0002488) e entre os momentos da gestação e após o nascimento, o mesmo foi observado com os valores registrados de raiz quadrada da soma das diferenças sucessivas entre os intervalos RR normais adjacentes ao quadro (RMSSD). A LF (Hz) apresentou P<0,005 quando avaliada em conjunto. Durante o período gestacional as alterações que ocorrem na fêmea não alteraram significativamente VFC e a FC nas éguas. O desenvolvimento do SNA causa influência direta na FC neonatal. |