Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Serpa, Priscila Beatriz da Silva |
Orientador(a): |
Garbade, Petra |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/207418
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Resumo: |
Vários estudos procuram associar genética e fenótipo positivo para o desempenho atlético em equinos. Neste contexto, dois estudos foram desenvolvidos com o objetivo de investigar a base molecular de uma possível melhora nas variáveis fisiológicas utilizando a suplementação oral de substâncias ergogênicas e utilizar estes parâmetros como marcadores moleculares de desempenho. Para isso, no primeiro estudo, uma técnica de high resolution melting do SNP g.66493737C>T no gene da miostatina (MSTN) utilizando sondas não marcadas foi desenvolvida como forma de triagem genotípica. Vinte e três cavalos de salto foram genotipados com uma sonda não marcada com um C3-spacer. Sete animais apresentaram curvas de melting inconsistentes, enquanto os demais 16 animais foram genotipados com sucesso com um nível médio de confiança de 84,4%. A frequência de T/T foi de 63,6%, de T/C foi de 31,8%, e de C/C foi de 4,5%. Em seguida, dezesseis cavalos de salto foram suplementados durante oito semanas com placebo (n = 8) ou creatina (n = 8, 1ª semana = 0,3 g/kg, 2ª-8ª semana = 0,05 g/kg), para avaliação dos efeitos da creatina sobre os níveis de miostatina plasmática. Peso corporal, creatina, miostatina, creatinina e creatina quinase (CK) foram avaliadas em 0, 4 e 8 semanas de suplementação. A suplementação com creatina não alterou o peso corporal, creatinina, CK, e miostatina. A creatina sérica foi significativamente maior na 4ª semana, mas não na 8ª semana de suplementação. A estratificação dos dados por sexo dentro de cada grupo não afetou a análise estatística; a estratificação pelo genótipo não foi possível. No segundo estudo, os efeitos da suplementação oral com ácido linoleico conjugado (CLA) sobre o peso corporal, o influxo de lactato nos eritrócitos através do transportadores de monocarboxilato (MCTs) e na expressão dos gene MCT1, CD147 e PPRA-α na medula óssea foram avaliados. Doze pôneis receberam CLA (n = 6, 0,01% PV) ou óleo de milho (n = 6, dieta isocalórica). Os dados foram coletados em 0, 30 e 60 dias. CLA não afetou o peso corporal e o influxo de lactato. Embora não seja significativo, houve um aumento na expressão de PPRA-α no grupo CLA e do influxo de lactato eritrocitário. Por outro lado, os animais do grupo controle apresentaram uma diminuição de expressão dos três genes avaliados, bem como do influxo de lactato eritrocitário, embora de forma não significativa. Tomados em conjunto, estes resultados indicam que o uso de substâncias ergogênicas com o objetivo de modificar a expressão e compreender a regulação de genes, como o MSTN e MCT1/CD147, pode ajudar na escolha do melhor genótipo e fenótipo para a prática esportiva, e torná-los marcadores genéticos e moleculares de desempenho, não só em cavalos de salto, mas em outras raças e esportes. |