Curso temporal da função e marcadores de dano tecidual musculares após partida de rugby
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/211 |
Resumo: | O jogo de rugby union exige que o praticante execute ações motoras variadas de alta intensidade e de contato, que resultam em dano tecidual e redução da função muscular por horas ou até mesmo por dias após a partida. O conhecimento do processo de recuperação torna-se importante para o reestabelecimento das condições físicas e planejamento do treinamento, pois um indivíduo não recuperado está mais propenso a lesões e ter o rendimento atlético abaixo do esperado. O objetivo deste estudo foi avaliar tempo de recuperação e a associação entre marcadores sanguíneos de dano tecidual e da função muscular após jogo de rugby. Participaram da pesquisa 14 atletas de rugby union de nível amador. Creatina quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH), tempo de corrida de 10 e 30 m (T10 e T30), tempo no teste L de agilidade (TL) foram medidos em repouso (pré jogo) e em outros cinco momentos (0, 24, 48, 72, 96 h) após um jogo do Campeonato Mineiro de Rugby. Para analisar a resposta temporal das variáveis foi utilizado o teste Anova One Way e quando necessário o teste post-hoc de Tukey (p<0,05). Para verificar a correlação entre dano muscular e aspectos de desempenho, foi utilizado o teste de correlação de Pearson. CK aumentou 305,8 % 24 h pós jogo (P<0,05) e retornou aos níveis basais 72 h pós jogo. LDH aumentou 33,6 % 0 h pós jogo (P<0,05), retornando aos valores pré jogo em 24 h. T10 elevou 11,4 % 0 h pós jogo (P<0,05) e após 72 h teve tendência de retorno aos valores pré jogo. T30 aumentou 6 % 0 h pós jogo (P<0,05) e retornou aos valores basais 24 h pós jogo. TL aumentou 16,1 % 24 h pós jogo (P<0,05) e se manteve elevado por pelo menos 96h pós jogo. Não houve correlação entre variáveis bioquímicas e de desempenho nos momentos avaliados, sugerindo que o declínio na função muscular não se deve somente ao dano muscular. Os resultados deste estudo sugerem que uma partida de rugby union provoca dano tecidual considerável nos jogadores, diminui o rendimento das capacidades físicas analisadas e estas, por sua vez, apresentam distintos tempos de recuperação. |