Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Reichert, Jorge Alberto |
Orientador(a): |
Schmidt, Rita Terezinha |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/35074
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Resumo: |
Em um mundo cada vez mais transnacional e multicultural, a identidade cultural é formada por meio de um processo constante de mobilidade e deslocamentos, resultando na formação de identidades culturais diaspóricas. Tais identidades culturais híbridas e heterogêneas se caracterizam por travessias de fronteiras e limitações impostas à construção da subjetividade. O presente estudo consiste em uma análise interpretativa de representações de identidades culturais diaspóricas em dois escritos autobiográficos ficcionais: Borderlands/La Frontera: The New Mestiza (1987), de Gloria Anzaldúa e Zami A New Spelling of my Name, a biomythography (1982), de Audre Lorde. As representações de identidades culturais diaspóricas desenvolvidas em ambos os textos produzem efeitos que desestabilizam a política de representação da identidade cultural articulando identificações e desejos informados por hibridismo e diferença bem como reconstruindo a categoria da experiência e a produção do conhecimento através da ficcionalização da construção da identidade. O objetivo é investigar como as vozes narrativas projetam representações de identidades culturais diaspóricas simultaneamente resistentes e marginais em relação à cultura hegemônica. Tais representações são analisadas à luz do seguinte referencial teórico: a reconstrução da categoria da experiência de Joan Scott; a teoria dos conhecimentos situados de Donna Haraway; e uma estratégia crítica que propõe uma intersecção entre argumentos advindos do pensamento feminista e pós-moderno, que postulam a identidade como um constructo fluído, múltiplo, e instável, sustentada em The Politics of Postmodernism, de Linda Hutcheon; a coleção de ensaios editada por Linda Nicholson, Feminism/Postmodernism; e The Postmodern Condition, de Jean-François Lyotard. O referencial teórico oferece uma perspectiva privilegiada para a investigação de representações de identidades culturais que questionam a concepção de identidade como fixa autônoma e anterior ao contexto sócio-histórico no qual a identidade e sua representação são formadas. |