Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Fidelainy Sousa |
Orientador(a): |
Neumann, Gerson Roberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/172392
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Resumo: |
A organização da sociedade atual acontece em decorrência dos encontros entre culturas, sejam por meio de tragédias naturais, guerras mundiais, diásporas, reconfiguração de fronteiras ou da hibridização cultural. Nessa perspectiva, o objetivo desta pesquisa é investigar a construção da multiplicidade do Ser de fronteira a partir da perspectiva da escritora chicana Gloria Anzaldúa e do amazonense Milton Hatoum nas narrativas Borderlands/La frontera: The New Mestiza (1987), e Dois Irmãos (2000), respectivamente. Partindo das questões identitárias, o caminho para a análise das narrativas transita pelo espaço ficcional na intenção de evidenciar os deslocamentos e os fluxos migratórios das personagens como articuladores para compreender as feridas abertas nos espaços de fronteira. No decorrer da investigação foi possível ressignificar a fronteira como locus da diferença cultural e fragmentação para contrapor a ideia de que os lugares fronteiriços são fixos ou funcionam com divisores de sistemas culturais. Para desenvolver o trabalho, utilizo os métodos comparatistas e de aporte teórico da corrente culturalista. Uso os conceitos-chave de Walter Mignolo sobre a colonialidade do saber e de Stuart Hall e Homi Bhabha sobre as identidades heterogêneas. Na corrente filosófica, Jacques Derrida, com a teoria desconstrucionista, e Gilles Deleuze e Félix Guattari, com o rizoma e a teoria dos agenciamentos. Esse aporte é o fio condutor do debate sobre a modernidade tardia e da diferença cultural, tendo em vista espaços elaboradores de sujeitos marginalizados, periféricos, excluídos e silenciados. Sendo assim, a negação da postura essencialista, a partir da leitura das obras, serve de estratégia analítica e de compreensão da ferida aberta como espaço da multiplicidade dos sujeitos em regiões de fronteira. |