Assistência farmacêutica na atenção primária do Sistema Único de Saúde em municípios da região do Alto Tietê/SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barbosa, Nívea Alves
Orientador(a): Pereira, Leonardo Régis Leira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213813
Resumo: Contextualização: O Sistema Único de Saúde (SUS) enfrenta consequências da escassez de recursos financeiros, materiais e humanos, sendo necessária estratégias eficazes e eficientes para melhor utilização dos recursos. Políticas públicas foram desenvolvidas no aperfeiçoamento da Assistência Farmacêutica (AF) e qualificação dos seus serviços. Além da disponibilidade, é fundamental o acesso aos medicamentos certos, no momento certo, que sejam utilizados da forma adequada, para que pacientes se beneficiem deles. A consolidação e estruturação da AF conseguidas por meio de leis e portarias ainda não são totalmente refletidas na prática dos serviços farmacêuticos por problemas de ordem organizacionais e financeiros. Objetivos: Descrever o desenvolvimento da capacidade técnica e de gestão dos serviços da AF na Atenção Primária à Saúde (APS) em municípios da região do Alto Tietê, São Paulo. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, com desenho transversal, realizado por meio da aplicação do Instrumento de Autoavaliação para o Planejamento da AF (IAPAF) do Ministério da Saúde (MS) aos farmacêuticos gestores municipais da AF, a fim de obter um retrato dos serviços da AF. Resultados: As fragilidades identificadas remetem à insuficiência de recursos humanos farmacêuticos e à falta de capacitação para o uso racional de medicamentos (URM), comprometendo desde a prescrição até o uso seguro pela população. As potencialidades referem-se à gestão da AF nas esferas administrativa e logística. A região estudada possui grande diversidade sociodemográfica e econômica, no entanto tais condições não foram determinantes no desenvolvimento dos serviços da AF nos municípios estudados. Conclusão: Há necessidade de melhor planejamento e previsão de recursos para adequação de farmácias voltadas para o cuidado farmacêutico e capacitação permanente para o URM, dada a importância social e educativa da AF junto das Redes de Atenção à Saúde (RAS) na promoção, preservação, prevenção da saúde na APS.