Assistência farmacêutica municipal : análise do trabalho farmacêutico na atenção básica em saúde do estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Priscila Severo de
Orientador(a): Bueno, Denise
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/234607
Resumo: A compreensão da forma como os farmacêuticos atuam na Atenção Básica em Saúde (ABS) contribui para a organização da assistência farmacêutica dos municípios e para a gestão em saúde. OBJETIVO: analisar o trabalho do farmacêutico da assistência farmacêutica da ABS de municípios do estado do Rio Grande do Sul. MÉTODOS: foram realizadas entrevistas com os farmacêuticos atuantes na ABS dos 30 municípios participantes, foi utilizado questionário eletrônico, com aplicação no período de março a maio de 2021. RESULTADOS: foram respondentes do estudo 77 farmacêuticos com média de idade de 39,9 anos, sendo 57 (74%) mulheres. De todos os participantes, 67 (87%) tinham pós-graduação, modalidade Lato Sensu, dado que corresponde a 58 (86,6%). Na atuação profissional, 33 (42,9%) atuavam como responsáveis técnicos de serviços farmacêuticos municipais. Em relação à jornada de trabalho, os farmacêuticos que atuavam de 31 – 40 horas semanais realizavam 10 serviços farmacêuticos diariamente. Na avaliação dos serviços farmacêuticos realizados, a atuação foi a seguinte: 69 (90,7%) dispensação; 66 (89,1%) descarte; 63 (85%) armazenamento; 59 (80,8%) distribuição; 57 (77%) gestão; 46 (62%) seleção dos medicamentos; 51 (69,8%) revisão da farmacoterapia; 49 (65,3%) programação; 48 (64,9%) atividades técnico-pedagógicas; 42 (56%) promoção da adesão terapêutica; 40 (54%) conciliação medicamentosa; 37 (49,3%) acompanhamento farmacoterapêutico; e 35 (46,6%) aquisição. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a análise do trabalho dos farmacêuticos respondentes no âmbito da ABS nos 30 municípios qualifica a assistência farmacêutica, com o acesso a dados que podem contribuir com as políticas públicas de fortalecimento da área.