Profissão farmacêutica na atenção básica em saúde territórios possíveis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Loss, Gabriel Schneider
Orientador(a): Bueno, Denise
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213819
Resumo: A industrialização do setor farmacêutico demandou a busca por novos territórios para a profissão farmacêutica. O paradigma profissional e o papel social da profissão tem sido intensamente discutidos nas últimas décadas. Uma discussão sobre território, fazendo uso do acúmulo teórico da geografia, é necessária para pensar a atuação profissional no contexto da atenção à saúde da população. OBJETIVOS: compreender o(s) território(s) da profissão farmacêutica na Atenção Básica em Saúde, abrangendo a relação do profissional farmacêutico com a farmácia pública, unidade de saúde, rede de atenção à saúde (RAS) e setores além da saúde. MÉTODOS: foram realizadas entrevistas com farmacêuticos alocados nas farmácias públicas do município de Porto Alegre. As mesmas foram transcritas e analisadas por meio de análise temática de conteúdo. Na sequência, com base em revisão de literatura, foi desenvolvido um ensaio com a construção teórica relacionada. RESULTADOS: na construção do artigo, treze farmacêuticos foram entrevistados. As categorias temáticas elaboradas foram: território aprisionante, território distante, território desconhecido e território inexplorado. Os discursos evidenciaram a atuação predominante do profissional como responsável pela gestão dos serviços farmacêuticos. A análise dos discursos sugere que a atuação profissional é dependente de recursos humanos e materiais adequados e prioridade de políticas de gestão voltadas a área da assistência farmacêutica. O ensaio original faz um resgate histórico de forma a correlacionar o fazer da profissão farmacêutica com as políticas de educação e saúde no Brasil. CONSIDERAÇÕES FINAIS: os territórios ocupados pela profissão farmacêutica, no contexto analisado, são pouco alinhados com às necessidades da sociedade. Para se aproximar da atenção básica em saúde e da RAS, atuando como profissional da saúde e contribuindo para o uso racional de medicamentos, novas territorialidades são necessárias.