A compreensão e a produção de enunciados metafóricos em crianças com transtornos globais do desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Leon, Viviane Costa de
Orientador(a): Bosa, Cleonice Alves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/17822
Resumo: As pesquisas envolvendo a compreensão de enunciados metafóricos por autistas são unânimes em afirmar que esses indivíduos não compreendem metáforas. Os trabalhos que constituem esta tese questionam estas evidências, com base em teorias contemporâneas nesta área, além de examinar o potencial valor de um tipo específico de enunciado metafórico - aproximações semânticas- como indicador de diagnóstico diferencial entre Transtorno Autista e T. de Asperger. Desta forma, o objetivo do primeiro estudo é apresentar teorias contemporâneas sobre enunciados metafóricos, discutindo-se a hipótese de que a dificuldade dos autistas não reside exatamente na compreensão de sentidos figurados, mas na sua incapacidade de incluir o contexto e/ou a intenção do outro na interpretação de um enunciado com sentido figurado. O segundo estudo investigou a relação entre a) a produção e a compreensão de enunciados metafóricos em crianças com Transtornos Globais do Desenvolvimento e b) enunciados metafóricos, idade de desenvolvimento e a habilidade de Teoria da Mente. Por fim, o terceiro estudo averiguou a qualidade da produção de enunciados metafóricos do tipo aproximações semânticas em oito meninos, quatro com Transtorno Autista (AUT) e quatro com Transtorno de Asperger (ASP), equiparados pela idade de desenvolvimento, a fim de se examinar a hipótese levantada em estudos anteriores, de que a ausência de aproximações semânticas por crianças com T. de Asperger poderia ser um indicador precoce desta síndrome. Finalmente, no último capítulo, articulam-se os principais resultados destes três estudos, avaliando-se criticamente o trabalho realizado e apontando-se rumos para futuras pesquisas.