Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Schroeder, Bruna |
Orientador(a): |
Andretta, Ines |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/263446
|
Resumo: |
Este documento descreve uma revisão sistemática para aves e suínos e um estudo testando a lisozima em suínos em crescimento. A revisão sistemática objetivou identificar os estudos focados nas características da microbiota intestinal associadas a animais de alto e baixo desempenho e descrever criticamente os estudos disponíveis na área. A estratégia de busca foi realizada utilizando o sistema PRISMA e “PICo”. Buscas independentes foram realizadas para suínos e aves. Os critérios de seleção foram artigos completos publicados em revistas científicas; todas as fases de crescimento; e uma comparação de animais de alto e baixo desempenho em relação aos seus fenótipos. O banco de dados final de suínos e aves foi composto por 19 e 17 artigos, respectivamente. Dois resultados principais foram encontrados em ambas as bases de dados. Verificou-se que diferentes critérios foram usados para classificar animais de alto e baixo desempenho de crescimento, porém a maioria dos estudos (47%) optaram pelo consumo alimentar residual em ambas as bases de dados. Houve alta variabilidade nas conclusões dos artigos que compuseram ambas as bases de dados, no entanto a maioria encontrou respostas semelhantes (84% e 82%, respectivamente) quanto à existência da relação entre microbiota intestinal e desempenho de crescimento do hospedeiro. No segundo estudo, 72 suínos machos castrados (40.6 ± 2.59 kg) foram avaliados durante 28 dias. Os suínos foram alimentados sob seis tratamentos: 0, 16, 32, 48, 64 e 80 mg/kg de lisozima na dieta, com o objetivo de testar os efeitos desta enzima no desempenho, composição corporal, balanço de nutrientes, perfil bioquímico sanguíneo e microbiota intestinal. Os animais diminuíram (P < 0,05) o consumo de ração, enquanto melhoraram (P < 0,05) ganho médio diário, eficiência alimentar e deposição proteica à medida que a lisozima dietética aumentava. Além disso, a suplementação com lisozima melhorou a eficiência da utilização de lisina e treonina, e de N e P (P ≤ 0,01). Porém, não houve alterações nas populações da microbiota intestinal e fecal com o aumento dos níveis de lisozima. O nível ótimo da lisozima para eficiência alimentar foi de 60 mg/kg, enquanto para ganho médio diário e melhor eficiência de utilização de N foi de 40 e 50 mg/kg de lisozima na dieta, respectivamente (P ≤ 0.01). Portanto, para a revisão sistemática, a microbiota intestinal juntamente com fatores abordados, podem explicar em parte as diferenças no desempenho zootécnico de suínos e aves com alta e baixa eficiência alimentar, e por outro lado a lisozima melhorou o desempenho animal, composição corporal e o balanço de nutrientes. |