Implementação da avaliação ergonômica preliminar em um frigorífico de bovinos de pequeno porte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Soares, Roberto Serpa
Orientador(a): Amaral, Fernando Goncalves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/263184
Resumo: Existem diversas abordagens e metodologias de análise ergonômica e inúmeras ferramentas para se analisar os fatores de risco em que trabalhadores podem estar expostos. Uma delas é a Ergonomia Participativa, que consiste em integrar os trabalhadores na análise dos problemas e na definição das ações para otimizar sua situação de trabalho. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar a situação ergonômica no setor de abate de um frigorífico bovino de pequeno porte e, propor melhorias nas condições de trabalho a partir de um enfoque macroergonômico e participativo, por meio de uma Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP), conforme exigido pela nova Norma Regulamentadora 17 (NR-17), um levantamento preliminar de perigos. Para esta avaliação, foram analisadas as condições de trabalho do setor com base na estratégia SOBANE de Gestão de Riscos e das 18 rubricas da metodologia DePaRis. De forma participativa, foram realizadas entrevistas com 40 trabalhadores no setor de abate, no qual o guia DePaRis serviu de base para levantamento e identificação das oportunidades de melhorias. Outrossim, a ferramenta da gestão da qualidade 5W2H tornou-se importante para auxiliar no planejamento das ações corretivas sobre os problemas evidenciados no estudo. Complementando o plano de ação, a Matriz GUT priorizou as correções mais significativas, conforme gravidade e urgência para tratamento. Então, como ferramenta ergonômica, o protocolo REBA, de avaliação postural, serviu para avaliar posturas desfavoráveis do ponto de vista ergonômico nos postos de trabalho do setor. Após a conclusão do estudo, foi possível elencar diversos aspectos como problemas ambientais, organização do trabalho, entre outros para serem organizados de forma rápida e impactante, em sua maioria com baixos custos de implantação.