Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ataide, Emilly de Jesus Garcia |
Orientador(a): |
Faccini, Lavinia Schuler |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/281749
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Resumo: |
A microcefalia congênita é uma condição caracterizada por um perímetro cefálico reduzido ao nascer. Suas causas são heterogêneas, incluindo fatores ambientais, como infecções congênitas, bem como condições genéticas. Este estudo tem como objetivo principal a identificação de causas genéticas de microcefalia congênita em crianças atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) no Rio Grande do Sul, após o surto do Zika Vírus no Brasil. Foi realizado estudo transversal observacional incluindo os casos de recém-nascidos vivos com diagnóstico de microcefalia notificados no período de 2015 a 2022, atendidos no ambulatório especializado de microcefalia, ligado ao Serviço de Genética Médica do HCPA. No período de 2015 a 2019, foram registrados 204 nascimentos de crianças com microcefalia. Destes, 60% foram atribuídos a síndromes genéticas e anomalias congênitas, enquanto 40% foram relacionados a causas infecciosas. Entre 2020 e 2022 foram registrados 40 casos, sendo 52% por síndromes genéticas e anomalias congênitas e 48% por infecções. Em relação ao grupo de síndromes genéticas e anomalias congênitas (144 pacientes), a maioria dos casos (49%) foi atribuída a anomalias congênitas isoladas e erros de desenvolvimento do sistema nervoso central, enquanto 11% estavam associados a anomalias cromossômicas, 15% estavam ligados a defeitos do tubo neural, 5% tinham causa monogênica. Em 19% dos casos a causa específica ainda não tinha sido determinada. As conclusões sublinham a importância de uma compreensão abrangente da microcefalia, das suas diversas causas e da necessidade de investigação contínua neste campo. Com uma melhor compreensão destes fatores, os profissionais de saúde podem prestar cuidados mais personalizados e eficazes às crianças com esta anomalia, assim como implementar medidas potencialmente de prevenção. |