Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Guilherme José Silva |
Orientador(a): |
Moriguchi, Emílio Hideyuki |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/259882
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Resumo: |
Fundamento: Diversos fatores elevam as chances de infeção pela COVID-19, os quais também podem predispor as pessoas às sequelas decorrentes da infecção, especialmente os idosos. Nesse sentido, os idosos devem ser prioridade em ações estratégicas que visam mitigar o avanço da pandemia, bem como as consequências resultantes dela como as sequelas. Objetivos: Analisar os fatores de risco cardiovascular e os sintomas do COVID Longo associados à infecção por COVID-19 em idosos do Estado de Roraima. Métodos: A amostra consiste de uma coorte retrospectiva de adultos com 60 anos ou mais de idade, residentes no Estado de Roraima com diagnóstico confirmado para COVID-19, acompanhados durante o ano de 2020. Os dados foram coletados em 2020, por profissionais de saúde, e alimentadas em um sistema de controle interno do Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde de Roraima. As variáveis coletadas foram relatos subjetivos de ―dor no peito‖, ―aperto no peito‖, palpitações, dispneia e ―inchaço nas pernas‖. Quanto aos fatores de risco cardiovascular avaliados foram hipertensão arterial, diabetes mellitus, obesidade, hipercolesterolemia, doença renal crônica e tabagismo. As associações foram avaliadas utilizando o método de regressão logística binária, considerando-se, como significativo, um valor de p ≤ 0,05 em todas as análises. Resultados: Mil trezentos e vinte e dois idosos foram acompanhados por profissionais de saúde em 2020. Após os três meses de acompanhamento, pelo menos uma das sequelas pós-aguda de COVID-19 foi relatada pelos idosos (61,7%; IC95% = 59,1–63,9). Todos os fatores de risco cardiovasculares pré-existentes aumentaram o risco do desenvolvimento de sequelas pós-agudas de COVID-19 nos idosos. Conclusão: Este estudo mostrou que idosos sobreviventes da COVID-19 com algum fator de risco cardiovascular pré-existentes apresentam maior probabilidade de desenvolver sequelas pós-COVID-19. |