Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Maglio, Tamires Gomes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10132/tde-01122022-120058/
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Resumo: |
Descoberto no final de 2019 na cidade de Wuhan, Província de Hubei, China, o SARS- CoV-2 é um importante integrante da família Coronaviridae, sendo responsável por levar o mundo todo para um estado de alerta causando uma pandemia global. O vírus foi identificado como causador de um quadro clínico característico conhecido como “Corona- virus disease 2019” (COVID-19), causando uma Síndrome Respiratória Aguda. Por tratar- se de um vírus respiratório, transmitido por contato direto com pessoa infectada e ao tocar superfícies contaminadas, rapidamente o SARS-CoV-2 se espalhou por todo o mundo, causando uma pandemia, tendo hoje mais de 535 milhões de pessoas infectadas e causando mais de 6 milhões de mortes. Além do sistema respiratório, o vírus está presente em outras células do organismo. Achados mostram a presença do SARS-CoV-2 no fluído cefalorraquidiano associado com alterações na expressão de marcadores de inflamação neuronal, assim como uma expressão aumentada de citocinas liberadas pelos astrócitos, indicando uma alteração no Sistema Nervoso Central (SNC). Neste projeto, analisamos os efeitos da infecção do SARS-CoV-2 diretamente em astrócitos, células da glia extremamente importantes para a manutenção da homeostase e defesa do SNC. Para tanto, produzimos astrócitos a partir de três linhagens de iPSC humanas para verificar aspectos da morfologia e fisiologia celular, bem como na expressão gênica e proteica, após a infecção com o vírus. Verificamos que o SARS-CoV-2 é capaz de infectar os astrócitos, os quais sofrem modificações da sua morfologia e indução de apoptose. Além disso, verificamos que houve produção de citocinas nos astrócitos infectados pelo SARS-CoV-2, o que pode prejudicar a homeostase do SNC no caso do vírus atravessar a barreira-hemato-encefálica e chegar ao cérebro. |