Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Holand, Bruna Luiza |
Orientador(a): |
Bosa, Vera Lúcia |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/207066
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Resumo: |
Introdução: Atenção pré-natal desempenha importante papel na redução da mortalidade materna e infantil, pois possibilita a prevenção e controle de fatores de risco, diagnóstico e tratamento precoce de complicações. Os procedimentos que compõe a assistência nutricional integram a adequação da atenção, já que o estado nutricional inadequado representa fator de risco modificável para a saúde da mãe e do bebê. Objetivos: Avaliar os procedimentos e adequação da atenção pré-natal considerando a assistência nutricional e identificar os fatores associados. Métodos: Estudo transversal conduzido com dados do Estudo de Coorte Maternar entre 2018-2019 realizado em uma maternidade de referência no sul do Brasil. Foram entrevistadas puérperas no pós-parto imediato e coletado dados da caderneta de gestante. Foram construídos dois modelos de desfecho, baseados nos procedimentos preconizados para a adequação da atenção pré-natal, segundo o Ministério da Saúde: Cobertura mínima (início precoce e número mínimo de consultas) e exames (CME) e Cobertura mínima, exames e assistência nutricional (CME-AN). Modelo teórico foi construído para verificar as razões de prevalência estimadas por regressão de Poisson. CME foi ajustada para renda, situação conjugal, risco gestacional, paridade e IMC pré-gestacional. CME-AN foi ajustada para risco gestacional, paridade e IMC pré-gestacional. Resultados: Foram analisadas 802 puérperas. Foi identificado adequação da CME em 57% das mulheres. Gestações não planejadas (RP 0,84; IC95% 0,73–0,96), a insatisfação com a gravidez (RP 0,77; IC95% 0,61–0,97), maior paridade (RP 0,88; IC95% 0,83–0,94) e a realização do pré-natal fora da capital (RP 0,78; IC95% 0,68–0,90) foi associado com menores frequências de adequação CME. A CME-AN foi considerado adequada em 10,2%, mulheres. O acompanhamento por diferentes profissionais durante o pré-natal foi associado com menor frequência de adequação (RP 0,49; IC95% 0,28–0,86). Mulheres com gestação de alto risco tiveram maior frequência de adequação na CME (RP 1,21; IC95% 1,07–1,37) e CME-AN (RP 1,75; IC95% 1,16–2,64). Conclusão: A adequação nos dois desfechos propostos está aquém do desejado. A CME-AN, representar aproximadamente um quinto da adequação da CME demonstra a carência da assistência nutricional durante o pré-natal. Foram preditores da adequação do pré-natal a menor paridade, o planejamento e o sentimento de satisfação com a gravidez, o alto risco gestacional, o acompanhamento e a realização do pré-natal na capital. |