Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Orsi, Renata Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/108/108131/tde-09122024-093443/
|
Resumo: |
Esta pesquisa trata da implementação da política pública de Assistência Pré-natal Odontológica no Sistema Único de Saúde. O arcabouço legal que assegura às gestantes o direito de prioridade no acesso aos serviços geralmente não é suficiente para garantir as metas de cobertura de promoção da saúde para esse grupo populacional, que frequentemente apresenta baixa adesão à assistência odontológica. OBJETIVO: Melhorar a assistência pré-natal odontológica e a adesão ao programa por mães e crianças na Unidade Básica de Saúde (UBS) Amaro José de Souza, no município de Barueri, através da ampliação da participação do cirurgião-dentista na equipe de acolhimento das gestantes. METODOLOGIA: Estudo de coorte transversal para identificar e atender demandas de gestantes de baixo risco, com investigação sociodemográfica, de autocuidado, adesão ao programa pré-natal, alfabetização em saúde geral e odontológica, expectativas gestacionais. Durante seis meses, mulheres que faziam pré-natal na UBS foram convidadas a participar da pesquisa, frequentar as Oficinas para gestantes, nutrizes e familiares e receber orientações pela equipe multiprofissional. As oficinas objetivaram acolhimento, escuta ampliada e educação em saúde. O treinamento da equipe foi realizado localmente e posteriormente expandido para o município. RESULTADOS: Das 90 gestantes convidadas, 83 aceitaram participar. Apesar de apenas 34,9% serem primigestas, 78,3% interessaram-se por informações sobre a gestação. Todas as participantes declararam consultas prévias com a equipe de saúde, 92,8% com o ginecologista, 53,0% com a equipe de enfermagem e 30,1% com o cirurgião-dentista. Após as orientações, 72,0% realizaram pré-natal odontológico. As oficinas ajudaram a desmistificar o medo do atendimento odontológico na gestação e incentivaram a amamentação. CONCLUSÃO: A orientação educacional aumentou efetivamente a adesão ao pré-natal odontológico, favorecendo o autocuidado da gestante e o cuidado do bebê. A intervenção de educação em saúde odontológica facilitou a promoção da saúde e o acesso a casos mais complexos. |