Experiências vivenciadas por familiares de pessoas que cometeram suicídio : abordagem de narrativas biográficas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Lavall, Eliane
Orientador(a): Schneider, Jacó Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/201270
Resumo: A presente pesquisa busca analisar as experiências vivenciadas por familiares de pessoas que cometeram suicídio, por meio da abordagem de narrativa biográfica na perspectiva desenvolvida pela socióloga alemã Gabriele Rosenthal e da sociologia fenomenologicamente fundamentada por Alfred Schutz. Trata-se de uma pesquisa qualitativa em que foi utilizado a metodologia de narrativa biográfica, com aporte da sociologia de orientação fenomenológica de Alfred Schütz. Foi realizada em um município de Lajeado pertencente a região do Vale do Taquari, localizado no interior do Rio Grande do Sul (RS). A coleta de informações foi realizada entre os meses novembro de 2017 e fevereiro de 2018, mediante realização de entrevista biográfica, sendo os sujeitos participantes 11 familiares de pessoas que cometeram suicídio e que residem no município em questão. A análise seguiu os passos de Rosenthal. Foram seguidos os preceitos éticos da Resolução nº 446 do Conselho Nacional de Saúde. Os resultados apontam para duas tipologias distintas: uso do papel materno diante experiência da vivência intrafamiliar de suicídio e estigmatização social; uso da significação cultural de família como um recurso para o enfrentamento do suicídio. Considera-se relevante dar voz aos familiares de pessoas que cometeram suicídio pois compreender suas experiências vivenciadas servirá de subsídio aos profissionais que atuam na área de saúde mental para incluir ações de cuidado voltadas para suas demandas que, de modo geral, são pouco visíveis nos serviços de saúde.