Os marcadores HLA-DR do lúpus eritematoso sistêmico do brasileiro caucasóide, adulto, do Rio Grande do Sul

• Ano de defesa: 1989
• Autor(a) principal: Brenol, João Carlos Tavares
• Orientador(a): Rigatto, Mario
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Lupus eritematoso sistêmico; Antígenos HLA
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197674

A determinação dos antígenos de histocompatibilidade do loco DR de pacientes com lúpus eritematoso sistêmico, brasileiros caucasóides, adultos, do Rio Grande do Sul (25 casos), comparada com a que foi registrada num grupo controle (25 indivíduos caucasóides brasileiros normais) mostrou forte associação entre o HLA-DR3 e a doença (DR3-positivoem 72% dos pacientes e em 12% dos controles, risco relativo 18,86, p corrigindo = 0,0002). A associação da positividade do DR3 e o LES se tornou mais nítida quando foram considerados apenas os 11 pacientes com anti-DNA positivo (DR3-positivo em 10 casos = 91% - risco relativo 73,33 - p corrigido = 0,0001). Os pacientes com LES e nefrite (14 casos) mostraram significativa associação com o DR3 (risco relativo 18,33 - p corrigido = 0,0029). Os 11 pacientes com LES e fenômeno de Raynaud mostraram uma associação menos significativa com o HLA-DR3 (risco relativo 12,83 - p corrigido = 0,03). Embora não se tenha obtido resultados estatísticos significativos (p corrigido = 0,21), notou-se uma tendência da associação de LES com comprometimento do sistema nervoso central (6 casos) e o HLA-DR2 (DR2-positivo em 5 casos - 83%). Não se observou diferenças estatísticas significativas entre os antígenos DR dos subgrupos de idade de início mais jovem e mais tardio, tendo como marco os 30 anos. Não se registou também associação entre antígenos DR e o subgrupo de LES com síndrome de Sjogren (4 casos).