Acidez e formas de alumínio do solo em sistema integrado de produção de soja e bovinos de corte em semeadura direta no subtrópico brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Martins, Amanda Posselt
Orientador(a): Anghinoni, Ibanor
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/148776
Resumo: O sistema integrado de produção agropecuária (SIPA) é uma alternativa com grande potencial de atender à demanda por alimentos de forma sustentável. No entanto, ainda se desconhece o efeito da inserção do animal no sistema em relação à dinâmica do alumínio (Al) no solo e sua fitotoxidez. Nesse contexto, o objetivo desta pesquisa foi verificar o impacto do tempo, da calagem e da metodologia de análise, nas formas de Al do solo e na resposta das plantas, em um SIPA em semeadura direta de longo prazo, com produção de soja no verão e pastejo de bovinos de corte no inverno, no subtrópico brasileiro. Para isso, utilizou-se um experimento iniciado em 2001 e localizado no Planalto do Rio Grande do Sul, em Latossolo Vermelho distroférrico, cuja pastagem hibernal é composta de aveia preta + azevém, utilizada para pastejo ou apenas como cultura de cobertura (sem pastejo). Após seis anos, verificou-se menor teor de Al total na solução do solo das áreas com pastejo, acompanhados de uma maior e menor saturação por bases e por Al, respectivamente, na fase sólida do solo. Independentemente disto, a forma preponderante de Al foi, majoritariamente, aquela ligada a compostos orgânicos, especialmente quando da não correção recente da acidez do solo. Por sua vez, a correção do solo, em algumas situações, levou à neutralização de Al complexado a compostos orgânicos. Apesar dessa dinâmica diferenciada, os níveis da atividade do Al3+ se mantiveram abaixo daqueles considerados como tóxicos, acarretando em produtividades similares entre os diferentes manejos. Por outro lado, a destruição da estrutura e a secagem do solo para posterior extração de sua solução levou a diferenças nas espécies de Al e na atividade do Al3+, em relação a amostras que são mantidas indeformadas e sem passar pelo processo de secagem.