Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Caetano, Luis Augusto Martins |
Orientador(a): |
Carvalho, Paulo Cesar de Faccio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/164063
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Resumo: |
A intensidade de pastejo pode ser reconhecida como primordial na formação do potencial produtivo da lavoura em sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA). Neste estudo, objetivamos entender como diferentes intensidades de pastejo definem a produtividade da soja em SIPA. O trabalho está inserido em um protocolo experimental de longa duração iniciado em 2001, no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os tratamentos são definidos durante a fase pastagem, arranjados em um delineamento de blocos completamente casualizados com três repetições em diferentes intensidades de pastejo por novilhos em pasto misto de azevém anual e aveia: pastejo intenso (P10), pastejo moderado (P20), pastejo moderado-leve (P30), pastejo leve (P40) e ausência de pastejo (SP) e ausência de pastejo (SP). A soja foi semeada após a saída dos animais e os dados coletadas durante a safra 2015/16. A inserção do animal não afetou a produtividade da soja (P=0,0570). Análises de cluster e discriminante foram utilizadas no estudo da variação na produtividade. O cluster hierárquico agrupou valores de produtividade em três grupos, alta (CA), intermediária (CI) e baixa (CB), baseado em suas similaridades. Os atributos químicos não foram limitantes da produtividade. O residual da pastagem exerceu papel central na construção do potencial produtivo (P<0,001). A maior população de plantas foi encontrada no CB (P<0,001), com número inferior de legumes por área, frente aos demais cluster (P<0,001). A plasticidade fenotípica da soja explica a compensação pela modificação da arquitetura do estande de plantas nos clusters CA e CI, resultando na maior formação de legumes por planta (P<0,05). Pela análise de cluster observou-se que o P10 não apresenta valores de alta produtividade ao contrário do SP que não possui valores de produtividade baixa. Quase metade dos valores observado no P40 são mais produtividade enquanto, o P20 e P30 tendem a apresentar maior homogeneidade na distribuição entre os clusters. A análise discriminante definiu parâmetros que mais explicam a variação entre os clusters Através da função stepwise encontramos cinco variáveis (residual da pastagem, fósforo, altura final - R8, nós por ramos, legumes por área) que explicam a maioria da variação. O modelo para predizer a produtividade da soja, a partir das variáveis explicativas avaliadas a campo selecionadas pela análise discriminante, demostrou a acurácia na predição da produtividade espacial, em sistemas integrados de produção agropecuária com diferentes intensidades de pastejo, sob plantio direto na palha. |