Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1992 |
Autor(a) principal: |
Gonzalez, Helios Puig |
Orientador(a): |
Motta, Paulo Cesar Delayti |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/118378
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Resumo: |
O presente estudo analisa os projetos e as ações do Setor Público, na cidade de Porto Alegre, no que se refere às políticas sociais e de urbanização voltadas para as camadas de baixa renda, em especial aos moradores da Vila Nova Brasília, no Bairro do Sarandi, zona Norte da cidade. Pretende, como estudo de caso, indicar um procedimento analítico para a compreensão dos movimentos populares utilizando, ao máximo possível , as próprias palavras dos seus atores para a análise dos fatos vivenciados intensivamente. O caminho percorrido foi o da verificação, no campo do planejamento federal, estadual e municipal, das ligações existentes entre padrão de acumulação e política pública, consubstanciadas na forma do ordenamento espacial e urbano. Isto vai mostrar que, como conseqüência da necessidade de regulamentação do espaço, surge uma nova lógica de expulsão. Esta difere, em termos de filosofia, daquelas das Administrações anteriores a esse período, que utilizavam a força policial para desalojar os moradores. Agora, ao contrário, consoante com o seu processo de cooptaçóo política local, surge a possibilidade da expulsão econômica caracterizada por um processo "indireto" de expulsão orientada. E esse processo é bastante eficiente no sentido de legitimar a ação do Poder Público, implementando, assim, a lógica da acumulação capitalista. Do ponto de vista da intencionalidade, buscamos mostrar como os interesses político-econômicos das populações atingidas se relacionam às suas aspirações e expectativas, e verificamos que os moradores, mais uma vez, são relegados a um segundo plano, sem haver, por parte dos planejadores, qualquer preocupação básica com a sorte nomimal de cada família. |