Relações Brasil-Índia (1991-2006)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Vieira, Maíra Baé Baladão
Orientador(a): Cepik, Marco Aurelio Chaves
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/12058
Resumo: Esta pesquisa descreve acuradamente os eventos correspondentes ao relacionamento indo-brasileiro no período de 1991 a 2006, propondo uma periodização de quatro fases distintas. A primeira fase (1991-1995) está marcada pela mudança do paradigma indiano de inserção internacional, que fez com que aquele país, ampliando o escopo de suas relações internacionais, fomentasse o estreitamento das relações com o Brasil. A segunda fase do relacionamento, de 1996 a 1999, é caracterizada pelo aumento do interesse brasileiro em uma aproximação com a Índia. O período que abarca os anos 2000, 2001 e 2002 apresenta os primeiros frutos do esforço governamental mútuo, evidenciando o novo patamar que atingem as relações indo-brasileiras. O ano de 2003 confere diferenciada importância política a estas relações em função do surgimento do IBAS, do papel que passa a ser atribuído ao Brasil e à Índia nas negociações conclusivas da rodada de Doha na OMC, bem como do lançamento de suas candidaturas à membros permanentes do Conselho de Segurança das NaçõesUnidas. A análise das relações Brasil-Índia é realizada em três eixos: em relação ao comércio, são apresentados os desenvolvimentos do intercâmbio indo-brasileiro em termos bilaterais, bem como as iniciativas governamentais em prol de uma aproximação; em termos políticos, o foco encontra-se na concertação dos dois países junto às negociações multilaterais em curso na Organização Mundial do Comércio, correspondentes à rodada de Doha, e no Conselho de Segurança das Nações Unidas, no que tange à reforma desta instituição; em matéria de cooperação em ciência e tecnologia a pesquisa apresenta como promissores, não mais os projetos bilaterais, mas sim as iniciativas trilaterais – no âmbito do Fórum de Diálogo Índia, Brasil e África do Sul – estando estes baseadas no resgate do ideário Sul-Sul.