Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Esser, Luíz Fernando |
Orientador(a): |
Jarenkow, João André |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/198962
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Resumo: |
O hotspot de biodiversidade da Mata Atlântica compreende seis tipos vegetacionais que são frequentemente tratados como uma entidade única em estudos ecológicos. Como esses habitats ocupam condições ambientais distintas, tal aglomeração pode levar a interpretações errôneas em estudos com o objetivo de avaliar os impactos das mudanças globais. O objetivo deste trabalho foi investigar os efeitos das mudanças climáticas sobre a distribuição dos habitats que compõem a Mata Atlântica. A nossa hipótese é que os habitats da Mata Atlântica serão afetadas de forma desigual pelas mudanças climáticas. Para avaliar se os habitats da Mata Atlântica serão impactados uniformemente pelas mudanças climáticas, modelamos as respostas de 282 espécies de árvores diagnósticas, usando 10 algoritmos, 11 modelos de circulação geral da atmosfera e quatro cenários distintos de mudanças climáticas para os anos de 2050 e 2070, totalizando 2.484.702 modelos. A seleção de variáveis foi bastante conservadora para construir modelos compreensíveis e ecologicamente significativos. A perda potencial de adequabilidade ambiental somou 50,4% em florestas semidecíduas, 58,6% em florestas ribeirinhas e 66% em florestas anãs de afloramentos rochosos. As previsões para florestas pluviais (12,2%), restingas (7,6%) e florestas montanas (5,2%) mostraram que a perda global de adequabilidade ambiental será relativamente menos grave para esses habitats. Os habitats azonais, nomeadamente florestas anãs de afloramentos rochosos, restingas e florestas ribeirinhas, além de serem menos estudados, provavelmente sofrerão a maior perda de biodiversidade devido à limitação dispersiva das espécies. Isso reforça a importância da nossa abordagem e a necessidade de estratégias de conservação que se adequem à heterogeneidade ambiental da Mata Atlântica. |