Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Martins, Tiago da Silva |
Orientador(a): |
Paula, Tatiana Pedroso de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/268180
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Resumo: |
Objetivos: Determinar a associação entre dieta, padrão alimentar e sarcopenia em idosos com diabetes mellitus tipo 2. Delineamento, Cenário e Participantes: Este estudo transversal incluiu pacientes ambulatoriais com 60 anos ou mais em um hospital terciário no sul do Brasil. A triagem e o diagnóstico de sarcopenia foram realizados de acordo com os critérios EWGSOP2018. Avaliamos três padrões alimentares: dietas DASH, mediterrânea e MIND. Para avaliar a adesão dos participantes às recomendações dos padrões alimentares, foram utilizados três escores: um da dieta DASH, um da dieta mediterrânea e um da dieta MIND. Os alimentos incluídos nessas pontuações são baseados nas recomendações desses padrões alimentares. Resultados: Dos 241 participantes incluídos no estudo, 54% eram do sexo feminino, com idade média de 68,3 ± 5,6 anos e tempo de DM de 14 (8-22) anos. Além disso, 7% dos participantes apresentavam sarcopenia. Nos modelos logísticos ajustados, ser do sexo feminino aumentou a prevalência de sarcopenia em 70% (7.003 [1.853–46.086], p= 0,03). Com relação à dieta, observamos que a prevalência de sarcopenia diminuiu 6,4% (0,936 [0,861–0,986], p= 0,00) para cada grama de consumo de ovo aumentada por dia. Além disso, para cada grama de proteína animal e vegetal aumentada, a prevalência de sarcopenia diminuiu 7% (0,924 [0,868–0,983], p = 0,01) e 24% (0,758 [0,661–0,868], p = 0,00), respectivamente. Conclusão e relevância: A sarcopenia foi inversamente associada à ingestão de proteínas animais e vegetais, mas não a padrões alimentares específicos. Além disso, nossos achados fornecem evidências adicionais que apoiam a associação entre sarcopenia e sexo feminino. Enfatizamos a importância de futuros estudos longitudinais para avaliar o papel da dieta e dos padrões alimentares na sarcopenia. |