Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Ávila, Cíntia Aguiar de |
Orientador(a): |
Oro, Ari Pedro |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/18347
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Resumo: |
Este trabalho propõe retraçar a história de um grupo que surgiu com o intuito de defender as religiões afro-brasileiras da intolerância religiosa sofrida por este segmento religioso no estado do Rio Grande do Sul: a Congregação em Defesa das Religiões Afro-Brasileiras (CEDRAB). Formada por sacerdotes das religiões afro-brasileiras, a CEDRAB surgiu em 2002, tendo como fundadora Mãe Norinha de Oxalá. Desde o seu surgimento tem lutado contra a intolerância religiosa sofrida pelas religiões afro-brasileiras, por parte da sociedade gaúcha em geral, mas sobretudo por parte das igrejas pentecostais, destacando-se dentre elas, a Igreja Universal do Reino de Deus, e apesar de ser uma das instituições mais recentes no quadro das religiões afro-gaúchas, tem sido a que obteve maior visibilidade nos últimos anos, inclusive por parte das autoridades políticas. A partir da análise da origem e significado da CEDRAB, procurarei ressaltar a atuação deste grupo na interface do religioso com o político, ou seja, as implicações políticas da sua prática para dentro do campo afro-religioso (e mesmo afro-político), devido a uma suposta inoperância dos órgãos e instituições já existentes, e, para fora do campo afro-religioso, para conquistar um melhor espaço de reconhecimento social e religioso, sobretudo devido à intolerância religiosa que lhe é movida pelas igrejas neopentecostais e pelas instâncias oficiais, parlamentares e jurídicas. |