Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Tresoldi, Mara Eloisa |
Orientador(a): |
Folberg, Maria Nestrovsky |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/117821
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Resumo: |
Esta tese investiga a subjetividade dos adolescentes em conflito com a lei e as medidas socioeducativas em meio aberto, quando cometem um ato infracional. O Estatuto da Criança e do Adolescente preconiza a Liberdade Assistida e a Prestação de Serviços à Comunidade como algumas das alternativas educativas designadas ao adolescente em conflito com a lei. Esta pesquisa procura romper com o que está historicamente determinado no que diz respeito a este adolescente, construindo um caminho para compreender o seu desenvolvimento no contexto em que está inserido, fazendo escuta aos discursos dos sujeitos envolvidos na aplicação e na execução da medida socioeducativa. A Psicanálise, na definição do que é uma família e quem é o sujeito em conflito com a lei, vê seguramente as questões sociais e econômicas imbricadas como causas reais, ainda que não sejam as únicas. A investigação desdobra-se a partir da visualização das mudanças que ocorrem na família e no adolescente após seu acolhimento e de sua família no Serviço das Medidas Socioeducativas. Diante de inquietações que circundam o percurso teórico, buscaremos, simultaneamente, pensar em diretrizes que orientem o caráter pedagógico da proposta endereçada aos adolescentes em cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto. Diante do desejo de provocar mudanças sociais, este estudo utiliza-se da pesquisa-ação como uma alternativa metodológica no campo da pesquisa social, desvelando as realidades vivenciadas no cotidiano da Pedagogia, num espaço não escolar que tenta construir caminhos possíveis para transformar a realidade, fortalecendo os sujeitos autores de ato infracional. Por tratar-se de uma caminhada em meio a histórias áridas, faz-se uma analogia com a multiplicidade de cores e formas do caleidoscópio com o adolescente que, provavelmente, é um reflexo do meio em que vive. |