Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bandeira, Andrea Gonçalves |
Orientador(a): |
Witt, Regina Rigatto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/230697
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Resumo: |
Introdução: O Agente Comunitário de Saúde (ACS) é um profissional com características singulares cuja atuação se dá na interface entre o trabalho na atenção básica e a comunidade. Com uma formação inicial, que deve ter continuidade no trabalho, assume importante papel o enfermeiro, que é responsável por sua supervisão. No entanto, existe uma carência de instrumentos para subsidiar esta prática. Objetivo: Validar um instrumento de avaliação formativa do Agente Comunitário de Saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo metodológico, de abordagem, quantitativa. Realizou-se um estudo piloto para verificar a aplicabilidade do instrumento. Foi verificada a consistência interna e realizada validação das dimensões através da análise fatorial e técnica de teste e reteste. Os participantes da pesquisa foram os enfermeiros e agentes comunitários de saúde dos Municípios de Sapucaia do Sul e Canoas/RS. No estudo piloto participaram 20 enfermeiras, sendo 10 de cada município, as quais aplicaram o instrumento a dois ACS de suas equipes, totalizando 40 ACS. Para a validação, o instrumento foi aplicado a 350 ACS. O teste e reteste se realizaram após 15 dias da primeira aplicação, totalizando 51 ACS. A coleta de dados ocorreu no período de outubro de 2016 a dezembro de 2017. Em ambas as fases o instrumento foi aplicado por enfermeiras aos ACS. Resultados: Com relação à aplicabilidade do instrumento, os enfermeiros consideraram que é de fácil aplicação, claro e está fortemente ligado ao trabalho do ACS. A análise fatorial produziu uma estrutura fatorial com seis fatores, e se mantiveram as 52 competências do instrumento original. A versão final do instrumento ficou estruturada em seis domínios: “Acompanhamento da microárea” (12 competências), “Promoção da saúde” (nove competências), “Prevenção e monitoramento a grupos específicos e morbidades (10 competências), “Prevenção e monitoramento de risco ambiental e social” (nove competências), “Planejamento e avaliação” (sete competências), “Trabalho em equipe (cinco competências). O instrumento, após a análise fatorial, apresentou um valor de consistência interna avaliada pelo coeficiente de alfa de Cronbach de 0,981 e cada domínio apresentou um valor de consistência interna avaliada pelo coeficiente de alfa de Cronbach superior a 0,8. O teste e reteste revelaram que o instrumento é confiável, com uma boa consistência interna e 9 homogeneidade dos itens, apresentando p= 0,851 pelo teste t-Student, não havendo diferença significativa entre as médias no teste e reteste, e ICC de 1,0. Conclusões: O instrumento apresenta-se com apropriada aplicabilidade para medir o que se propõe, ou seja, avaliar as competências dos ACS inseridos nas Equipes de Saúde da Família. Futuras investigações são necessárias a fim de explorar o potencial do instrumento para qualificar o processo de formação do ACS. Além disso, seu uso poderá contribuir para a qualificação dos processos de avaliação de desempenho, educação permanente na ESF, tornando este processo mais participativo. Sua estruturação constitui-se em um importante referencial e contribui para a discussão do trabalho do ACS no contexto atual das políticas públicas de saúde. |