Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Francielle Veloso Pinto |
Orientador(a): |
Schuch, Ilaine |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276575
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Resumo: |
Introdução: A Insegurança Alimentar (IA) caracteriza-se pela falta de acesso regular a alimentos seguros e nutritivos para o crescimento e desenvolvimento normais, e uma vida ativa e saudável. A literatura científica busca esclarecer como os aspectos do ambiente social podem estar relacionados à IA. Objetivo: Analisar associações dos aspectos do ambiente social percebido na vizinhança (coesão social e violência) com a Insegurança Alimentar em indivíduos de um território central de Porto Alegre/RS. Métodos: Estudo transversal de base populacional com indivíduos adultos e idosos de um território de saúde de Porto Alegre/RS (n=400). A amostra foi composta por indivíduos de áreas consideradas de baixa vulnerabilidade e quantidade proporcional de indivíduos de áreas de alta vulnerabilidade da região central. A coleta de dados foi realizada, preferencialmente, no domicílio do participante entre outubro de 2018 e junho de 2019. Para avaliar a presença de IA foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Os aspectos da vizinhança incluíram a percepção da coesão social e da violência na comunidade. Foram obtidos através de questionário validado para a população brasileira que aborda as características da vizinhança através de domínios. A análise multivariada foi empregada adotando nível de significância de 5% na detecção de associações. Resultados: Total de 400 indivíduos participou do estudo, predominantemente do sexo feminino (75.0%), com idade entre 19 e 49 anos (50.5%), de cor da pele branca (62.3%) e ensino médio completo (37.0%). Indivíduos com percepção mais positiva em relação à coesão social na vizinhança apresentaram menor probabilidade de vivenciarem IA [RP = 0.73; 95% IC (0.55 - 0.97)], enquanto a percepção de maior violência na vizinhança foi associada a maior probabilidade de IA [RP = 1.35; 95% IC (1.04 - 1.77)]. Conclusão: O ambiente social comunitário está associado a IA, de forma independente, podendo apresentar fatores que influenciam positiva ou negativamente na probabilidade de vivenciar IA. Intervenções no nível de comunidade são necessárias para o enfrentamento da IA. |