Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Márcio Nora |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.furg.br/handle/1/7697
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é investigar a vulnerabilidade dos indivíduos e dos domicílios quanto à insegurança alimentar no Brasil, através de um indicador de Insegurança Alimentar Forte - IAF, ou seja, aqueles indivíduos que apresentam restrição alimentar (fome), e que encontram-se categorizados conforme as linhas de pobreza. Para este fim, utiliza-se as informações extraídas da PNAD de 2013 referentes à Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA) para construir uma variável dicotômica que representa a fome, e através desta obter probabilidades condicionais em um modelo Logit, levando em consideração seus determinantes. Na amostra utilizada cerca de 17 milhões de brasileiros declararam ter passado fome em algum momento. Os resultados obtidos na análise mostram que as chances de ter algum tipo de restrição alimentar são maiores para indivíduos com baixa escolaridade, renda abaixo de dois salários mínimos, trabalham informalizados e residem na zona urbana. Entre as regiões demográficas, a região nordeste do país é a que possui o maior número de pessoas na situação de IAF. Com relação as linhas de pobreza, os resultados obtidos demonstram que indivíduos em extrema pobreza possuem em torno de 3,4 vezes a mais de chances de passar fome do que os não pobres, assim como os indivíduos em pobreza possuem 2,4 vezes mais chances e os vulneráveis a pobreza tem 1,3 vezes a mais de chances de estar em IAF, quando comparados aos não pobres. Conclui-se, então, que a renda dos indivíduos é sim fator preponderante para as famílias estarem em situação de vulnerabilidade à fome, porém, além dela, há outros determinantes que influenciam de forma substancial a colocação ou não das famílias nessa situação, casos em específicos da escolaridade e o tipo de família, por exemplo. |