Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Sei, Carla Cervera |
Orientador(a): |
Sousa, Edson Luiz Andre de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/182006
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Resumo: |
Esta dissertação é sobre uma experiência de estágio realizada na Escola Experimental de Bonneuil-sur-Marne, fundada pela psicanalista Maud Mannoni e que acolhe crianças psicóticas, autistas ou com neuroses graves. É uma instituição que proporciona um lugar para viver àqueles que foram excluídos dos sistemas educacionais, familiares e médicos. Aportei em terras estrangeiras para um estágio, para o encontro com o estranho familiar, com a loucura, com as rasuras de uma instituição que se faz a cada dia no encontro com as crianças e os adolescentes, com a vida como ela se apresenta em sua potência de vir a ser a todo instante. Ao retornar, precisei das palavras, das narrativas de tantos outros para poder criar a minha própria narrativa sobre o que vi e vivi em terras distantes. Dos autores/artistas que percorri, tomei emprestado as palavras/significantes/neologismo/conceitos “casa”, “êxtimo”, “pulsão” e “utopia”, como operadores para pensar e narrar a experiência. Esses operadores permitiram desenvolver as relações dentro/fora, interior/exterior, eu/outro, estranho/familiar, fort/da, que dizem respeito tanto à constituição do sujeito quanto ao funcionamento de Bonneuil, ambos fundados na psicanálise. Possibilitaram, ainda, apresentar a instituição, seus espaços, sua ocupação, a estrutura que permanece, bem como as aberturas e o ir e vir para dentro e fora da escola, ensaiando a criação de um sujeito. O corte e a criação, necessários para que a vida irrompa e não cristalize, apontam para a utopia que permeia a instituição. |