Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Lenz, Francielle Limberger |
Orientador(a): |
Sousa, Edson Luiz Andre de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/138305
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Resumo: |
Ao ingressar no trabalho em um hospital universitário, através de um concurso público, experimentei o quão necessária, mas também o quão problemática, é toda nomeação. Porque acredito na necessidade de participação e nas possibilidades de invenção na gestão pública e na clínica psicanalítica, reconstituíram-se perguntas sobre quais aproximações são possíveis entre estes campos. Como a escuta clínica instrumentaliza para o trabalho na instituição? O encontro com a psicanálise, a literatura e os estudos utópicos, enquanto ferramentas ópticas, possibilitou a problematização das inquietações sentidas, produzindo uma experiência compartilhável. A leitura de Thomas Bernhard foi importante re-curso de pesquisa, operando um giro no discurso: da vivência do hospital como um não lugar (u-topos) à um lugar que condensa muitos lugares da cultura (heterotopia). Neste percurso pode-se perceber como a psicanálise e a literatura podem contribuir no campo das instituições. Ao se inscreverem como uma possibilidade de leitura dos discursos correntes, como uma ética (pautada na escuta de singularidades), permitem a análise das relações, das histórias construídas, dos silêncios e repetições, bem como da implicação de cada um na sustentação destas. |