Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Martins-costa, Gabriela Mynarski |
Orientador(a): |
Bakos, Renato Marchiori |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/139774
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Resumo: |
Introdução: O conhecimento sobre nevos na gestação é escasso. Existem relatos de crescimento e mudança no padrão dermatoscópico, com formação de novas estruturas e alterações de pigmentação e da arquitetura da rede pigmentar. A maioria dos estudos nesta área são relatos de caso e estudos prospectivos em que foram avaliados poucos nevos por gestante. Objetivo: Analisar mudanças no mapeamento corporal de gestantes e nas estruturas dermatoscópicas dos nevos melanocíticos destas pacientes. Método: Foram avaliados um total de 703 nevos melanocíticos provenientes de 18 gestantes, no primeiro e terceiro trimestres. Foi realizado exame de mapeamento corporal total e dermatoscopia digital e as imagens foram comparadas em relação à formação de novas lesões; mudanças nas estruturas dermatoscópicas (crescimento, mudanças pigmentares, padrão pigmentar, mudanças de rede pigmentar, glóbulos e pontos, novas áreas estruturas vasculares, novas estrias, novas áreas sem estruturas); associação de crescimento de nevos com relação à localização, ao fototipo, ao risco de melanoma, às estruturas dermatoscópicas e à faixa etária; e associação de fototipo e risco de melanoma com estruturas dermatoscópicas. Resultados: Na comparação das imagens do mapeamento corporal, tiveram 44% de pacientes com novas lesões, variando de 1 a 5 lesões por paciente. Todas as pacientes com novas lesões tiveram pelo menos uma das lesões localizada nos membros superiores. Com relação à avaliação dos 703 nevos melanocíticos, 10.4% tiveram hiperpigmentação e 5.8% tiveram hipopigmentação. As mudanças nas estrtuturas dermatoscópicas foram: 23% de mudanças de rede pigmentar, 3.2% de formação de novos vasos, 1.7% de novas estrias, 1% de novas áreas sem estruturas e 55% de crescimento de nevos. Os nevos que cresceram se localizavam com maior frequencia no abdômen (87.1%; p < 0.001), foram mais frequentes nas pacientes que tinham maior risco de melanoma (45% ; p = 0.019), tiveram mais mudanças de rede pigmentar (27.1% ; p = 0.014) e maior formação de glóbulos/pontos (16% ; p < 0.001). Houve uma associação entre formação de estrias e fototipo (p = 0.012), sendo mais frequente nos fototipos II (2.7%), se comparados com fototipos III (1.3%) e IV (0%). Conclusão: Novos nevos melanocíticos podem aparecer na gestante, especialmente nos membros. Um parcela dos nevos pré-existentes se altera na gestação. Crescimento dos nevos parecem ocorrer mais frequentemente em pacientes de alto risco para desenvolver melanoma. O aparecimento de novas estrias é mais frequente em fototipos mais baixos. |