Alterações dermatoscópicas, histopatológicas e imuno-histoquímicas de nevos melanocíticos após dermoabrasão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Dini, Taciana de Oliveira Dal'Forno
Orientador(a): Bakos, Lucio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/219379
Resumo: A principal importância no estudo de nevos melanocíticos é a sua relação com o melanoma cutâneo. O número total de nevos melanocíticos no corpo todo é o mais importante fator de risco independente para este tumor, que pode também se originar em nevos melancíticos. Os nevos melanocíticos quando traumatizados podem apresentar características histológicas atípicas semelhantes às alterações que ocorrem após exposição à radiação ultravioleta. O monitoramento dermatoscópico destes nevos permite a detecção de pequenas modificações, podendo indicar a biópsia para descartar ou diagnosticar precocemente o melanoma cutâneo. Não há estudos avaliando as modificações dermatoscópicas, histológicas e imuno-histoquímicas induzidas pela abrasão em nevos melanocíticos. Este estudo avaliou 50 nevos melanocíticos, de 15 pacientes, submetidos à dermoabrasão da metade da lesão, deixando a outra metade intacta, e comparou os achados dermatoscópicos, histológicos e imuno-histoquímicos encontrados nos dois lados, após 4 semanas do procedimento. Na avaliação dermatoscópica, ocorreu redução significativa da presença de pontos e glóbulos no lado dermoabradido e um crescimento significativo na visualização de todo o nevo. Quanto aos achados histológicos, houve uma maior freqüência de atipia melanocítica, aumento da relação núcleo/citoplasmática dos melanócitos, infiltrado inflamatório e neovascularização no lado dermoabradido. Na avaliação imunohistoquímica, houve uma porcentagem significativamente maior de melanócitos imunorreativos, neste lado, para HMB-45 no componente juncional e para Ki-67, com índice baixo, no dérmico. Portanto, a dermoabrasao provoca alterações significativas nos nevos melanocíticos que permanecem por 4 semanas.