Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Albino, Suelen Marin |
Orientador(a): |
Schnorr, Carlos Eduardo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/223285
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Resumo: |
Os microrganismos que habitam o intestino constituem uma complexa comunidade que interage com o hospedeiro e influenciam seu estado fisiológico e patológico através de suas atividades metabólicas. Já se observou que estes também influenciam o funcionamento do encéfalo e o comportamento através de mecanismos não totalmente elucidados. Neste sentido, as alterações na composição destas populações bacterianas no intestino, induzidas por antibióticos, probióticos, prebióticos ou transplante fecal de microbiota, ajudam a ilustrar as influências dessas comunidades. Por exemplo, elas já foram relacionadas com diversas desordens como Transtorno do Espectro Autista, Alzheimer, doença do intestino irritável, obesidade, depressão. Entender como a microbiota influencia o cérebro e seus impactos é de enorme importância para ajudar encontrar novas terapias direcionadas a estas doenças. O presente estudo tem como objetivo observar os impactos a nível proteico de marcadores envolvidos em sinapses (Sinaptofisina) excitatórias (PSD95) e inibitórias (gefirina), e nos níveis de neurotransmissores GABA e glutamato nas regiões do córtex pré-frontal, parietal e hipocampo de ratos Wistar machos adultos, após tratamento de 7 dias com antibióticos (ATBs) não absorvíveis (neomicina e vancomicina). Nossos dados indicam que a atuação dos ATBs sobre o microbioma foi capaz de provocar alterações nos níveis de marcadores de sinaptofisina e PSD95 no córtex parietal e pré-frontal. Além disso, o tratamento resultou em alterações nos níveis basais e pós estimulação de glutamato no córtex pré-frontal, enquanto no córtex parietal houve alteração na liberação de GABA em relação ao basal. Não se observou alterações significativas no hipocampo. Em resumo, nossos dados agregam evidências de que agentes capazes de induzir alterações na microbiota intestinal podem potencialmente afetar a neuroquímica e plasticidade neuronal. |