Investigação do exercício de força agudo e cronico na expressão de fatores neurotróficos e proteínas sinápticas na formação hipocampal de ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Baliego, Luiz Guilherme Zaccaro do Amaral [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=3330133
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47873
Resumo: Introdução: A literatura cientifica vem demonstrando o papel do exercício de força na saúde e função cerebral de humanos. Apesar de estudos recentes mostrarem uma melhora da cognição e qualidade de vida em humanos, os mecanismos pelos quais o exercício de força interfere positivamente no cérebro não está bem esclarecido. Objetivo: Verificar a influência do exercício de força agudo (uma sessão) e crônico (4 semanas) sobre a expressão de proteínas envolvidas na plasticidade hipocampal. Material e Métodos: Ratos Wistar machos adultos foram divididos em três grupos (controle, CTL; força agudo, FA; força crônico, FC), sendo o grupo FA submetido a apenas 1 sessão de exercício de força e o grupo FC submetido a 4 semanas de treinamento de força. Após essas intervenções, a expressão hipocampal das proteínas BDNF, IGF-1, sinapsina-1, sinaptofisina, GAP-43 e PSD-95 foram analisadas. Resultados: Não foram observadas alterações significativas na expressão de BDNF e IGF-1 nos animais dos grupos FA e FC. Já proteína sinapsina-1 teve sua expressão aumentada nos animais do grupo FA e FC quando comparado com o grupo CTL. As demais proteínas pré-sinápticas analisadas não apresentaram alterações significativas entre os grupos. Entretanto, a proteína pós-sinaptica PSD-95 teve sua expressão aumentada nos animais do grupo FA quando comparados com os grupos CTL e FC. Conclusão: O exercício de força (agudo e crônico) foi capaz de aumentar a expressão de algumas proteínas associadas a plasticidade sinaptica que podem explicar pelo menos em parte o efeito positivo na plasticidade cerebral observada em estudos com humanos.