Vivências dos profissionais de enfermagem frente ao paciente com risco de suicídio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Carvalho, Raissa Ribeiro Saraiva de
Orientador(a): Schneider, Jacó Fernando
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/129572
Resumo: O Brasil está na lista dos 10 países com o maior número de suicídios. Ao falar em tentativas de suicídio estima-se que a população em risco seja de 10 a 40 vezes maior se comparada com as que cometeram suicídio. Sabe-se que o destino dos pacientes que não tiveram êxito em suas tentativas é a internação psiquiatria. Frente a isto, este estudo teve por objetivo conhecer as vivências dos profissionais de enfermagem frente ao paciente com risco de suicídio. Trata-se de um estudo exploratório de caráter descritivo com referencial da pesquisa qualitativa. Foi realizada em uma Unidade de Internação Psiquiátrica em um Hospital Universitário do Sul do Brasil. A população do estudo foi composta por 20 profissionais de enfermagem e a coleta das informações ocorreu por meio de entrevista semi-estruturada com a seguinte questão norteadora: fale-me sobre suas vivências relacionadas à pacientes com risco de suicídio. A análise dos dados foi realizada por meio da análise de conteúdo de Bardin (2011). A realização deste trabalho possibilitou uma reflexão à cerca das vivências dos profissionais frente ao paciente com risco de suicídio. Ele permitiu a compreensão da visão através do cuidado frente ao paciente com esse risco e revelou o impacto na vida profissional e o cuidado diferenciado prestado pela equipe para esses pacientes. Lidar com pacientes que possuem ideação suicida, tentativas de suicídio prévio, desejos de morte e pensamentos de morte torna-se ambíguo ao que foi apreendido e do que se é pretendido ao se falar em cuidado, mas ao perceberem a melhora do paciente o profissional percebe que o que ele realmente precisa é de cuidado até que o seu quadro estabilize. A qualificação técnica e humana destes profissionais aumenta as chances de um contato mais próximo e contínuo facilitando a adesão ao tratamento e proporcionando um cuidado mais humano. Considera-se importante também um suporte psicológico à equipe aliado a um treinamento específico que reverta em melhoria da qualidade do atendimento ao paciente suicida.