Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Maria Betânia Tinti de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-11062021-154254/
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Resumo: |
As atitudes relacionadas ao comportamento suicida e o risco de suicídio entre graduandos da saúde podem impactar negativamente o bem-estar, a saúde, dessa população, bem como a formação de recursos humanos para a assistência à pessoa com comportamento suicida. O estudo teve como objetivo analisar as atitudes relacionadas ao comportamento suicida e ao risco de suicídio entre graduandos de cursos da área de saúde. Estudo correlacional, transversal e de abordagem quantitativa, desenvolvido com 747 estudantes universitários que estavam matriculados a partir do 5° período nos cursos de graduação em Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição e Odontologia de uma instituição de ensino superior localizada no Sul de Minas Gerais. A coleta de dados ocorreu de maio a junho de 2018, após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa. Foram autoaplicados seis instrumentos: Questionário sociodemográfico, educacional e clínico; Questionário de Atitudes frente ao Comportamento Suicida; Escala de Esperança de Herth; Avaliação do Risco de Suicídio; Inventário de Depressão Maior e Escala de Autoestima de Rosenberg. Os dados foram tabulados em programa estatístico, para análise estatística descritiva, teste de comparação de média, correlação e regressão. Os preditores de sentimentos negativos relacionados ao comportamento suicida foram: sexo feminino, não participar de atividades religiosas, menor competência profissional autopercebida e atitudes moralistas. Foram preditores de competência profissional autopercebida: ter transtorno mental, ter mais esperança, presença risco de suicídio, não ter religião ou espiritualidade, menos sentimentos negativos e atitudes moralistas. Os preditores de maior compreensão do direito ao suicídio foram não participar de atividades religiosas, ter diagnóstico de transtorno mental, ler material específico sobre suicídio, ter menos sentimentos negativos, menos esperança e menos percepção da própria capacidade profissional. Os preditores de risco de suicídio foram ter sintomas depressivos, baixa autoestima, diagnóstico de transtorno mental, uso de psicofármacos, insatisfação com o apoio social e ler materiais sobre suicídio. O estudo pode subsidiar as políticas públicas para o apoio aos estudantes universitários e a importância de esta temática ser inserida nos componentes curriculares para promover uma melhor assistência a esses indivíduos com comportamento suicida. |