Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Lindau, Heloisa Gaudie Ley |
Orientador(a): |
Suertegaray, Dirce Maria Antunes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/17406
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Resumo: |
A questão ambiental é complexa e diz respeito a todos nós - aos humanos e não-humanos. Perpassa por todas as áreas do conhecimento, por diferentes classes sociais, nações, crenças, etnias, sexo e idade. Sabendo-se que o desafio fundamental para a superação dos problemas ambientais é a Educação Ambiental (EA), percebe-se, no entanto, que as propostas apresentadas e praticadas são, muitas vezes, homogêneas, reducionistas e superficiais, acabando por distanciar-se dos objetivos. É nesse sentido que esta tese investigará os motivos pelos quais a EA está se mostrando ineficaz e por que flutua na esfera do não-lugar. Pretendese demonstrar a necessidade de se contemplar uma combinação metodológica em busca da adoção da "hibridização metodológica". Portanto, a presente tese objetiva a construção do híbrido metodológico no processo de Geografia e Educação Ambiental (GEA), através da combinação das abordagens metodológicas positivista-neopositivista, pesquisa-ação, fenomenologia hermenêutica e do diálogo prático da Geografia com a Educação Ambiental. Busca-se refletir em torno das heranças da modernidade, que separou os humanos dos nãohumanos, adotando metodologias purificadoras que estabelecem essa separação e que fundamentam as propostas de EA, a fim de superar essa contradição. Defende-se a EA comunitária como um possível caminho para o híbrido metodológico na busca da complexidade. Também, defende-se que, para chegar ao híbrido metodológico no processo de EA, cada área do conhecimento deve dialogar com a EA. Só assim o conjunto de saberes conseguirá construir uma nova constituição política que coligue as associações de humanos e não-humanos. Caso contrário, as propostas de EA nunca atingirão seus objetivos, pois não encontrarão um lugar - estarão vagando pelos não-lugares. |