A disfunção velofaríngea na fissura labiopalatina corrigida pode ser caracterizada pela associação dos resultados das avaliações perceptivo-auditiva e instrumental?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Paniagua, Lauren Medeiros
Orientador(a): Costa, Sady Selaimen da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/206234
Resumo: Introdução: O esfíncter velofaríngeo (EVF) corresponde a cinta muscular situada entre a orofaringe e a nasofaringe, abrangendo a musculatura de palato mole e das paredes laterais e posterior da faringe. Para investigação da função velofaríngea é fundamental a realização da avaliação perceptivo-auditiva e pelo menos uma instrumental, como por exemplo, a videonasoendoscopia. Objetivos: associar os achados das avaliações perceptivo-auditiva e de videonasoendoscopia, bem como, a associação entre os aspectos demográficos e fatores clínicos com os achados da avaliação instrumental. Métodos: Trata-se de estudo transversal retrospectivo de 49 indivíduos de ambos os gêneros, com fissura labiopalatina acompanhados nos Serviços de Otorrinolaringologia e ambulatório de Fonoaudiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Verificou-se os resultados da avaliação perceptivo auditiva e de videonasoendoscopia no que se refere a estimativa clínica do tamanho do gap do EVF. Resultados: Observa-se pior fechamento velofaríngeo nos indivíduos com hipernasalidade de moderada/severa. Verificou-se que a interação entre a severidade da hipernasalidade com a presença de outros distúrbios da fala (p=0,035), seja do tipo compensatório e/ou demais obrigatório, aumenta a probabilidade de obter um gap moderado a grande (fechamento velofaríngeo intermediário a ineficiente). Conclusões: Apesar de ter sido encontrado casos com discrepância dos achados da avaliação perceptivo-auditiva e instrumental, foi possível verificar associação entre os achados da avaliação perceptivo- auditiva e instrumental. Além disso, foi verificado que a hipernasalidade moderada/severa e fechamento intermediário/ineficiente (gap moderado a grande) podem ser usados como parâmetros para identificar a disfunção velofaríngea quando as avaliações foram associadas.