Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Guimarães, Cristian Fabiano |
Orientador(a): |
Silva, Rosane Azevedo Neves da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/130525
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Resumo: |
Este estudo problematiza a noção de coletivo na saúde, analisando os jogos e as disputas sobre essa expressão no campo das reformas sanitárias italiana e brasileira, visando compreender a singularidade da saúde coletiva. Tomando como ponto de partida o fato de que a saúde coletiva marca uma diferença no território da saúde, importa compreender a noção de “coletivo”, tomando-a como analisador, com a finalidade de acompanhar como ela se expressa na saúde e quais sentidos atualiza. Para fazer essa discussão, situamos nossa investigação em uma perspectiva genealógica, analisando a composição e a perda de sentidos dos territórios reformistas nos cenários italiano e brasileiro. Discutimos as imagens construídas para expressar o coletivo na saúde – a população, o grupo e a sociedade civil –, com o intuito de propor um modo diferente para pensar essa expressão, de caráter processual e intensivo, passando a entender o coletivo como potência. Não é a fixação dessa noção às formas que lhe são atribuídas que afirma a saúde coletiva, mas a força que caracteriza o coletivo como algo inespecífico, condição para a variação da potência. Acompanhando as experiências reformistas, ficou evidente que a imaginação e a composição de noções comuns são mecanismos disparadores da variação, ativando o desejo e as resistências. Analisar o coletivo na saúde coletiva de forma articulada com os movimentos reformistas italiano e brasileiro evidencia a singularidade dessa expressão no território da saúde. Considerar essa singularidade evita que, paradoxalmente, reproduza-se uma política que afirme os preceitos da medicina social ou da saúde pública no campo da saúde coletiva, abrindo a possibilidade para novas produções de sentido. |