The portrayal of women in Pride and prejudice (1813) and the Lizzie Bennet diaries (2012/2013)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rossato, Bianca Deon
Orientador(a): Rosenfield, Kathrin Holzermayr Lerrer
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/186009
Resumo: Duzentos anos após seu falecimento, as obras de Jane Austen ainda ecoam nas pessoas. Elas têm sido adaptadas das formas mais variadas, nas mais diferente mídias. Os Diários de Lizzie Bennet é um projeto transmidiático que transpõe o romance Orgulho e Preconceito (1813) para uma vídeo-série veiculada no YouTube de 2012 a 2013 de forma serializada. Esta pesquisa analisa de que forma temas que influenciam a vida das mulheres, como casamento, classe social e dinheiro, foram transpostos do período regencial inglês para a Califórnia-EUA do século vinte-um. Esta análise considera que ambas as obras são compostas por duas camadas de significado: a primeira é constituída pela comédia romântica que dialoga com a cultura popular; a segunda é mais profunda, através da qual a crítica social é revelada. No que tange ao referencial teórico, a relação entre a noção de subjetividade na virada do século dezenove e a expansão da vida privada na esfera pública no século vinte-um, conforme Jon Dovey (2000), é base para compreender como a estrutura de ambas as narrativas contribui na produção de significado. As discussões sobre feminismo e pós-feminismo na cultura popular de Angela McRobbie (2009) e Imelda Whelean (2010) tornam possível a observação da construção dos temas. Em Orgulho e Preconceito, as instituições sociais estabelecidas não são amplamente questionadas. Em vez disso, a composição da subjetividade dos personagens, especialmente das mulheres, revela a crítica a elementos sociais da época. Os Diários de Lizzie Bennet, a seu turno, desafiam as representações da mulher provenientes da cultura popular pós-feminista. A análise da adaptação revela que as mulheres ainda estão restritas a determinados papéis sociais assim como aquelas situadas no romance. Ainda há a necessidade de se encontrar equilíbrio.