Avaliação das cristas oclusais de pré-molar antes e depois de tratamento dental em equinos da raça mangalarga marchador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Dietrich, Lizzie de Oliveira
Orientador(a): Malschitzky, Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/181358
Resumo: As cristas oclusais dos equinos surgiram no processo evolucionário da espécie para aumentar sua capacidade de pastoreio e de trituração. A diferença de dureza dos tecidos dentários (cemento, dentina e esmalte) e a pressão mastigatória na superfície oclusal do dente hipsodonte promovem o aparecimento das cristas oclusais afiadas. O tratamento dentário visando o desgaste das desordens oclusais representa a melhor forma de evitar prejuízos digestórios e biomecânicos em cavalos de esporte. O objetivo deste estudo foi mensurar e comparar a altura das cristas oclusais (ACO) do quarto pré-molar antes e após o tratamento de odontoplastia. Foram avaliadas 10 éguas da raça Mangalarga Marchador, na faixa etária de 5 a 12 anos, sob manejo extensivo, mensurando a altura da crista oclusal (ACO) do Triadan 408 por meio de modelos de gesso antes, imediatamente após, 15 dias e 50 dias após a odontoplastia. Logo após o procedimento a ACO era apenas 21,9% da ACO de antes do equilíbrio oclusal; contudo em 15 dias da odontoplastia, 65,9% da ACO já estava reestabelecida, e em 50 dias após o procedimento, 80,3% da ACO. As ACOs dos pontos bucais ressurgiram antes das ACOs linguais, sugerindo uma maior pressão mastigatória destes pontos bucais. A pressão mastigatória e a diferença de dureza dos tecidos dentários oclusais favorece o rápido ressurgimento das cristas trituratórias. Conclui-se que aos 15 dias do tratamento dental, o equino já possui novamente capacidade trituratória do alimento, visto que ACO apresenta-se aparente na superfície oclusal do molar que sofreu odontoplastia.