Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Caixeta, Mariana Tassinari [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190675
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Resumo: |
O objetivo do estudo foi verificar o repolimento do dissilicato de lítio em boca variando o uso de dois sistemas de polimento em restaurações posteriores. Adicionalmente, o comportamento das restaurações cerâmicas foi avaliado longitudinalmente segundo os critérios USPHS modificados. Participaram do estudo 12 pacientes que necessitavam de pelo menos 2 dentes posteriores bilaterais a serem restaurados com cerâmica em dissilicato de lítio monolítica, totalizando 62 restaurações analisadas. As restaurações foram alocadas em dois grupos, sendo: G1 - 31 restaurações cerâmicas utilizando o sistema de polimento Exa-Cerapol, feltro e pasta diamantada, e G2: idêntico ao G1, utilizando o sistema de polimento Shofu, feltro e pasta diamantada. A escolha das restaurações em cada grupo foi randomizada, segundo o conceito split-mouth design. O atendimento foi realizado por profissionais graduados, calibrados na técnica, porém não cientes das razões do estudo. As restaurações foram replicadas com resina epóxi em 3 momentos: após a cimentação (T0); após o ajuste oclusal (T1); e após o polimento (T2), para análise quantitativa em rugosímetro. Amostras representativas de cada grupo nos mesmos tempos foram levadas para análise em microscópio confocal a laser (LSCM). O comportamento das restaurações cerâmicas foi avaliado longitudinalmente nos tempos (T): T0 – após a realização do polimento, T1 -30 dias após, T2 -180 dias após. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para os tempos testados (p>0,05). Diferenças estatisticamente significantes foram observadas intra grupos, entre os tempos T0 e T1 e entre T1 e T2 (p<0,05), tanto em G1 quanto em G2. A taxa de sobrevida das restaurações sem fraturas foi de 100%; a sobrevida por ocorrência de complicações biológicas com troca de restaurações (n=1) foi de 98,4%; índice de solturas sem substituição de restauração (n=6) foi de 96,9%. Conclui-se que os dois sistemas foram eficazes no repolimento intrabucal das restaurações em dissilicato de lítio monolítico. O protocolo clínico realizado pelos profissionais graduados se mostrou eficaz com ausência de trincas/fraturas no período de 6 meses de acompanhamento. |