Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Peres, Andriele Madruga |
Orientador(a): |
Drehmer, Michele |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/273809
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Resumo: |
Introdução: Evidências apontam que valores mais elevados de pressão arterial (PA) durante a gestação, mesmo dentro da normalidade, estão relacionados ao maior risco de desenvolver síndromes hipertensivas na gestação e desfechos fetais e neonatais desfavoráveis, portanto avaliar a associação de fatores modificáveis, como índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional, com as trajetórias de PA durante a gestação são necessários, além disso, a relação entre estado nutricional pré-gestacional e trajetória de PA durante a gestação de mulheres normotensas é pouco explorada por estudos brasileiros. Objetivo: Avaliar a trajetória de PA durante a gestação em mulheres brasileiras normotensas de acordo com o estado nutricional pré-gestacional. Métodos: Trata-se de metanálise com dados individuais dos participantes, a partir de 10 estudos primários, harmonizados pelo Consórcio Brasileiro de Nutrição Materno-Infantil (CONMAI). Foram construídos modelos de regressão linear com efeitos mistos não ajustados e ajustados para estimar a associação entre o IMC pré-gestacional e a variação da PA. Para realizar a comparação entre os valores de PA com a curva de referência, de acordo com IMC pré-gestacional, foram construídos modelos de regressão logística. Resultados: Foram incluídas 10.745 mulheres (62.135 observações de PA). Observamos que as trajetórias de PA apresentaram um padrão de declínio desde o início da gestação, com posterior estabilização no segundo trimestre gestacional e ascensão até o final da gestação. As mulheres com sobrepeso e obesidade pré-gestacional apresentaram valores pressóricos mais elevados, quando comparado às mulheres com baixo peso e eutrofia. As mulheres com excesso de peso demonstraram maior chance de apresentar PA acima dos percentis 50, 90 e 97 da curva padrão quando comparadas às gestantes com baixo peso ou eutrofia. Conclusões: Mulheres com sobrepeso ou obesidade pré-gestacionais apresentam valores de PA mais elevados durante a gestação e maior chance de serem classificadas acima dos percentis 50, 90 e 97 da curva padrão. |